Hoje, dia 1 de abril, comemora-se o tradicional "Dia das mentiras". Mas por acaso sabe como surgiu esta tradição?
Há muitas explicações para o 1 de abril ter se transformado no “dia da mentira”, “dia das petas”, “dia dos tolos (de abril)” ou “dia dos bobos”. Uma delas diz que a brincadeira surgiu em França, no século XVI.
Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de março, data que marcava a chegada da Primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril.
Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro.
Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Brincalhões passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam, anunciando celebrações que não se realizavam. Daí a até dizerem outras mentirolas foi um passo.
Hoje, até os jornais, a rádio e a televisão fazem gala em inventar as suas mentiras.
Fonte: Wikipedia, dia da mentira [Em linha] [Consult. 29-03-2012]. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_da_mentira
É DIA DAS MENTIRAS
É o Dia das Mentiras.
Ninguém vai levar a mal
que se inventem mil mentiras
e até saiam no jornal.
Disse-me o primo Gonçalo
que hoje estava a nevar.
Vesti sete camisolas,
com o sol sempre a brilhar.
Perguntei lá na cantina
o que seria o almoço.
Responderam: Gafanhotos
e casquinhas de tremoço.
A professora, marota,
ia-me dando um desgosto
ao anunciar: Há aulas
no mês de Julho e Agosto.
Mas a maior das mentiras
foi a da televisão
que mostrou um dinossauro
a tomar banho em Olhão.
Amanhã vamos deixar
as mentiras na gaveta
e esperar por 1 de Abril
para pregar mais uma peta.
Falei para a minha mãe:
Olhe os ratos nos sofás!
Ela ia desmaiando
e quase caiu para trás.
Fonte: SOARES, Luísa Ducla; "O livro das datas"; Livraria Civilização Editora, Porto, 2009, 68 p.
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