A porta

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Lógotipo da Biblioteca Escolar

domingo, 1 de abril de 2012

Dia das mentiras

Hoje, dia 1 de abril, comemora-se o tradicional "Dia das mentiras". Mas por acaso sabe como surgiu esta tradição?

Há muitas explicações para o 1 de abril ter se transformado no “dia da mentira”, “dia das petas”, “dia dos tolos (de abril)” ou “dia dos bobos”. Uma delas diz que a brincadeira surgiu em França, no século XVI.

Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de março, data que marcava a chegada da Primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril.

Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro.

Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo qual o ano iniciaria em 1 de abril. Brincalhões passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam, anunciando celebrações que não se realizavam. Daí a até dizerem outras mentirolas foi um passo.

Hoje, até os jornais, a rádio e a televisão fazem gala em inventar as suas mentiras.

Fonte: Wikipedia, dia da mentira [Em linha] [Consult. 29-03-2012]. Disponível em http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_da_mentira

É DIA DAS MENTIRAS

É o Dia das Mentiras.

Ninguém vai levar a mal

que se inventem mil mentiras

e até saiam no jornal.


Disse-me o primo Gonçalo

que hoje estava a nevar.

Vesti sete camisolas,

com o sol sempre a brilhar.


Perguntei lá na cantina

o que seria o almoço.

Responderam: Gafanhotos

e casquinhas de tremoço.


A professora, marota,

ia-me dando um desgosto

ao anunciar: Há aulas

no mês de Julho e Agosto.


Mas a maior das mentiras

foi a da televisão

que mostrou um dinossauro

a tomar banho em Olhão.


Amanhã vamos deixar

as mentiras na gaveta

e esperar por 1 de Abril

para pregar mais uma peta.


Falei para a minha mãe:

Olhe os ratos nos sofás!

Ela ia desmaiando

e quase caiu para trás.


Fonte: SOARES, Luísa Ducla; "O livro das datas"; Livraria Civilização Editora, Porto, 2009, 68 p.

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